[pt] NARRATIVA, TESTEMUNHO E DELICADEZA: A CASA DE MEMÓRIA E CULTURA DO CÓRREGO DOS JANUÁRIOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: DENISE SAMPAIO GUSMAO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31427&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31427&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.31427
Resumo: [pt] Esta pesquisa intervenção relata o percurso da re-construção coletiva da memória do Córrego dos Januários, pequeno povoado situado na região leste de Minas Gerais, no município de Inhapim. Tal processo envolveu diferentes autores e atores que se articularam com os habitantes desta localidade com o objetivo de conceber um espaço onde as coisas, as imagens, as palavras, os pensamentos pudessem encontrar uma morada, um espaço onde as materialidades criadas pelos homens conquistassem um lugar no futuro. Assim, a Casa de Memória e Cultura do Córrego dos Januários foi idealizada, concebida e finalmente inaugurada em agosto de 2008. Vale destacar que este é um texto polifônico, no qual sem dúvida coexistem múltiplas vozes, que dão contorno e profundidade às concepções de história, narrativa, memória, estética da delicadeza e testemunho. Dentre os principais autores destacamos Walter Benjamin, Maurice Halbwachs, Mikhail Bakhtin, Hannah Arendt, Michel de Certeau, Michel Pollak, Ecléa Bosi, Paul Thompson, Jeanne Marie Gagnebin, Marcio Seligman-Silva, Mario de Souza Chagas, entre outros, além das muitas vozes do Córrego dos Januários que participaram intensamente na construção deste mosaico de memórias. Durante este percurso de memória, nos deparamos com as origem etimológica do nome Januário: o deus romano Janus. A imagem alegórica de Janus Bifronte nos conduziu por um rio de memória mais profundo e com ele reafirmamos nossa tese de que esta Casa de Memória de Cultura se dá no entrecruzamento dos tempos e nosso maior esforço teórico metodológico foi torná-lo junto com os Januários um espaço onde o apelo à felicidade do presente se faça ouvir.