[en] ENVIRONMENTAL RACISM AND 2030 AGENDA: AN ANALYSIS OF THE MUNICIPALITY OF RIO DE JANEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: NINA BOUQVAR
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62254&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62254&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62254
Resumo: [pt] Enquanto os impactos das ações humanas no planeta e das alterações climáticas repercutem cada vez mais presentes em nosso cotidiano, é possível perceber desigualdades na distribuição dos efeitos e danos causados por essa relação não amigável entre o ser humano e a natureza, com certos segmentos mais vulneráveis que arcam com a carga mais pesada de seus ônus e prejuízos. Isso não é ocasional, se conectando, muitas vezes, com questões e mazelas já estruturadas nas dinâmicas da sociedade e se sobrepondo às heranças de marginalizações e violências, de modo a perpetuar ineficiências e realimentar injustiças para seus grupos e territórios afetados. O enfoque especial dado aqui, dessa forma, é sobre a interseção entre o debate do racismo e da justiça ambiental, realizado pela ótica conceitual do racismo ambiental, que dialoga também com as discussões relativas à justiça climática e noções como a biopolítica foucaultiana e a necropolítica mbembiana. Pela relevância de sua discussão e por ocorrer casos nas esferas global e local, o texto procura estabelecer relações da temática com a influente Agenda do Desenvolvimento Sustentável, a Agenda 2030, organizada pela ONU, traçando e identificando potencialidades e limitações para a última em promover não só seus cobiçados objetivos, mas também sua capacidade de conectar e resultar em esforços para a mitigação do racismo ambiental. Como recorte de espaço de análise, o texto levanta alguns casos presentes no município do Rio de Janeiro de racismo ambiental e como os itens da Agenda, as chamadas ODS, se aplicam.