O American Israel Public Affairs Office Committee (AIPAC) e sua influência na política externa dos Estados Unidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pinto, Lucas Vasconcelos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/127883
http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/cathedra/09-09-2015/000844270.pdf
Resumo: O presente trabalho tem como tema a influência do The American Israel Public Affairs Committee (AIPAC) na política externa dos Estados Unidos da América (EUA). Primeiro, sistematizou-se um estado da arte sobre o tema a partir de duas linhas de pensamento principais: uma de John Mearsheimer e Stephen Walt; e outra, de Noam Chomsky, Gilbert Achcar e Norman Finkelstein. Enquanto aqueles primeiros ressaltam o poder do chamado lobby pró-Israel - do qual o AIPAC é a organização mais estruturada e renomada - na política dos EUA, estes salientam que o leme da política externa estadunidense para com Israel é seu próprio interesse nacional, e não o lobby. Segundo, visou-se a um levantamento histórico sobre o AIPAC e uma análise de sua estrutura e de seu modo de atuação. Constatou-se, então, que o AIPAC - como uma organização de lobby, um grupo de interesse -, de acordo com a lei, não pode enviar contribuições financeiras diretamente aos políticos. Apurou-se, no entanto, que essa prática pode ocorrer de maneira indireta, por meio de, pelo menos, duas maneiras: através de seus próprios membros contribuindo individualmente; e/ou por via dos Political Action Committees (PACs) - instituições criadas especificamente para esse fim de levantar fundos para as campanhas políticas no intuito de eleger e derrotar candidatos, ou até mesmo influenciar os que já estão no Governo. E, terceiro, buscou-se sintetizar o estado da arte ao estudo histórico e estrutural sobre o AIPAC. Com base no diálogo entre as duas principais visões teóricas trabalhadas - sob uma ótica de complementaridade ao invés de exclusão -, ao lado do exame da ação do AIPAC na história, esse estudo nos levou a inferir que o AIPAC, fundado em 1959, no contexto da Guerra Fria, continua influente na política dos EUA, mesmo com a mudança no sistema internacional ao final da Guerra Fria.