[pt] A ARTE COMO POSSIBILIDADE: REFLEXÕES SOBRE A RELEVÂNCIA CONTEMPORÂNEA DA ARTE A PARTIR DE JACQUES RANCIÈRE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: GUILHERME BEZZI CONDE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52600&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52600&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52600
Resumo: [pt] Esta dissertação pretende apresentar e discutir o conceito de regimes de identificação das artes, desenvolvido pelo filósofo francês Jacques Rancière desde meados da década de 1990. Interessa-nos principalmente perceber como, por meio deste conceito, a contingência histórica da noção de arte adquire uma dimensão polêmica, tornando-se o ponto de partida para a construção de uma cena argumentativa que visa, sobretudo, tornar perceptível o aparecimento de uma potência dissensual no campo das práticas artísticas a partir de fins do século XVIII. Para desenvolver nossa discussão, em um primeiro momento sublinhamos determinados aspectos do método filosófico de Rancière, no intuito de destacar seus esforços em reconfigurar os debates nos quais interfere, sem, contudo, oferecer respostas unívocas para as questões com as quais se depara. Em um segundo momento, apresentamos o conceito de regimes de identificação e as principais características dos três regimes descritos por Rancière: o regime ético das imagens, o regime poético das artes e o regime estético da arte. Por último, nos perguntamos sobre de que modos o conceito de regimes pode nos ajudar a pensar em uma relevância contemporânea para o campo da arte e sua potência dissensual.