[pt] A CONSTELAÇÃO VIDA: POLÍTICA E LINGUAGEM NA JUVENTUDE DE WALTER BENJAMIN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MARCIO JAREK
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33739&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33739&idi=2
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33739&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33739
Resumo: [pt] Esta tese trata da apresentação de uma ideia de vida nos escritos de juventude de Walter Benjamin. Esse período do pensamento do autor é reconhecido pelos seus críticos como sendo o de uma metafísica da juventude e liga-se a um conjunto complexo de influências. Nesse contexto, essa pesquisa ressalta o diálogo intermitente do autor com as diversas manifestações das chamadas filosofias da vida. Esse diálogo foi pouco estudado pelos pesquisadores de sua obra, mas torna-se indispensável para a compreensão mais adequada das consagradas teorias do filósofo relacionadas à linguagem e à política. Destaca-se como procedimento de pesquisa a leitura profunda dos escritos do pensador para a retirada de elementos que sirvam à construção de uma constelação de conceitos ligados à ideia de vida. Assim, este trabalho se inicia com a avaliação das discussões de Benjamin sobre a vida dos estudantes no contexto de reforma da vida na Alemanha do início do século XX e tenta compreender a relação da vida com a noção de tarefa infinita. Na sequência, a pesquisa dedica-se aos trabalhos do autor que versam sobre crítica literária e teoria da tradução para avaliar o modo como a vida, em sua relação com a linguagem, pode ser compreendida como forma. Essa tarefa serve igualmente para a avaliação da perspectiva do autor de defesa da sobrevivência da vida na história. Em seu último capítulo, este estudo trata das excêntricas leituras de Benjamin sobre a relação entre o problema psicofísico e a compreensão da política, na qual vigoraria a ligação recíproca entre história e vida. É nessa direção que se situa a crítica de Benjamin ao poder sobre a mera vida e à definição mítica desta como o paradigma para toda a vida.