[en] FOR AN ACTION GEOGRAPHY: THOUGH, ACTIVITY AND SUBVERSION ON OCUPA MOVMENT BASIC SCHOOL SPACE PRODUCTION

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SABRINA GUIMARAES REIS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52195&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52195&idi=2
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52195&idi=4
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52195
Resumo: [pt] Considerando os conceitos de alienação, cotidiano programado, pseudoconcreticidade, heteronomia e sonambulismo espacial, vemos que todos convergem para um mesmo fenômeno presente na contemporaneidade, que se expressa pelo esvaziamento do sentido da vida, pela despolitização e a perda da própria humanidade do homem. O Capitalismo, por meio do Estado e das grandes empresas utiliza mecanismos de amoldamento social, garantindo a permanência do status quo. Ainda assim, no mesmo cotidiano que se oprime, há brechas para a resistência e para a subversão. Diante disso, esta pesquisa se põe a analisar a relação entre algumas manifestações da alienação, a busca pela sua subversão e a produção do espaço escolar, por meio do Movimento Ocupa. Para isso, acompanhamos de perto os 4 meses de ocupação das escolas estaduais do Rio de Janeiro no ano de 2016. Nas ocupações os estudantes adotaram práticas autogestionárias, executando todas as tarefas necessárias para o funcionamento da escola, de acordo com o que deliberavam em assembleias. O Movimento através de suas intervenções no espaço escolar conseguiu que algumas de suas exigências fossem atendidas pelo Governo Estadual. Contudo, destacamos que o mais importante deste Movimento foi o próprio ato de ocupar. Trabalhamos com a tese de que o Movimento Ocupa configura-se como um momento de suspensão do cotidiano programado, onde os alunos, experenciando uma Geografia em ato, abriram a possibilidade para a formação de novas consciências e à ressignificação do próprio ensino da Geografia escolar.