[en] RESONANCES FROM AN ART OF THE FIST: AN ETHNOGRAPHY ON LEARNING CHEN SHI TAIJIQUAN IN THE CHINESE DIASPORA IN SÃO PAULO (BRAZIL)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: GABRIEL GUARINO S L DE ALMEIDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62419&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62419&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62419
Resumo: [pt] Esta tese apresenta o regime de aprendizado de arte marcial chinesa na Escola Chenjiagou de Taijiquan Brasil, localizada na Santa Cecília (São Paulo/SP). A realização do trabalho de campo, entre 2020-2022, partiu da noção de etnografia em performance: investigando na condição de aprendiz na comunidade de prática cujo epicentro é a figura de Gil Rodrigues, professor fundador e diretor da Escola. Como resultado desse campo, apresento uma etnografia da aprendizagem do Chen Shi Taijiquan (Tai Chi Chuan da Família Chen). Tendo como referencial teórico as obras de Jean Lave, Tim Ingold e Gregory Bateson, a tese tem como foco de análise a organização social da técnica em seus modos de distribuição do acesso às atividades conceituadas contextualmente como taijiquan e cultura chinesa. Para conhecer o mundo do kungfu paulistano dos anos 90 até o presente, componho uma perspectiva etnobiográfica, apresentando a recepção e desenvolvimento das artes marciais chinesas no Brasil a partir da busca pelo taijiquan de Gil. Argumento que sua vivência da arte marcial, partilhada em sua Escola e no Shaosheng Centro de Cultura Oriental que a integra, pode ser compreendida como uma atividade contígua com a diáspora chinesa na capital paulistana. Mobilizando as conceituações de Yuk Hui, François Jullien, Anne Cheng e Stephan Feuchtwang, retomo as noções maussianas de técnicas do corpo e civilização para pensar os conceitos de cultura chinesa, conectando-a aos debates antropológicos sobre cultura, estética e ontologia. Concluo que a aprendizagem desse taijiquan se dirige para gênese de um aprendiz cuja ação se dê na manutenção dos princípios e fundamentos – entendidos duplamente como virtudes em sua vida social e como padrões manifestos em seus movimentos, em uma via de conhecimento e sabedoria própria da cosmotécnica chinesa.