[pt] A ESTÉTICA DE INVENÇÃO NA OBRA DOS IRMÃOS CAMPOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: BRAULIO SEBASTIAO ALVES FERNANDES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47057&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47057&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.47057
Resumo: [pt] O foco principal desta dissertação é a investigação das propostas estéticas para a poesia que se desdobram do segundo ciclo das vanguardas no Brasil, especificamente as da poesia concreta, em uma perspectiva de sua importância no contemporâneo. Tomando como referência a produção de Augusto de Campos e Haroldo de Campos, o objetivo é identificar o conjunto conceitual e criativo ligado aos postulados de uma poética de invenção que, desde a criação do concretismo em meados da década de 1950 – mas sobretudo depois, na condição de pós ou ex-concretos –, vem inserindo informações significativas no debate estético do fim da modernidade. O espectro dessa atuação é amplo, orientado tanto pelo espírito transgressivo próprio da vanguarda quanto pela recuperação de uma tradição do novo amparada em um paideuma estético-teórico, tradutório. O trabalho se orienta pela hipótese de que a proposta de uma estética de invenção como tarefa incondicional da criação artística sobreviveu (e sobrevive) ao ocaso dessas mesmas vanguardas. Nesse sentido, uma parte da pesquisa busca avaliar as soluções formuladas pelos irmãos Campos — soluções que incidem sobre o princípio de uma poética de invenção vinculada à atuação no limite da linguagem pautada pela experiência incondicional do novo. Outra parte, que é o que buscamos avaliar, é a medida dessa perspectiva hoje: se ela consegue significar mais do que informações vindas de experiências de uma vanguarda histórica; se há elementos suficientes para postular que o legado de invenção, tal como proposto desde o instante inaugural do concretismo, continua a ser referência incontornável também no contemporâneo.