[pt] POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O ENSINO MÉDIO NOS ANOS 90: TRAJETÓRIA DO COLÉGIO PEDRO II RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: THELMA LUCIA PINTO POLON
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5785&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5785&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5785
Resumo: [pt] As proposições oficiais do MEC para o Ensino Médio nos anos 90, bem como os fatores que influenciaram a sua elaboração, foram considerados neste estudo para situar o processo de revisão curricular empreendido pelo Colégio Pedro II, importante complexo educacional, por sua histórica vinculação ao governo central desde a fase imperial. Entrevistas com diretores e técnicos, representantes de pais e alunos, questionários para professores e análise de documentos institucionais relativos ao processo de elaboração e implantação do Projeto Político Pedagógico, realizados entre 1999 e 2003, se constituíram nos principais instrumentos de coleta de dados. Concluiu-se que, apesar das diversas críticas dirigidas as DCNEM advindas do setor acadêmico, das condições infra estruturais e organizacionais que muitas vezes se apresentaram como entraves ao desenvolvimento das propostas e dos embates político-ideológicos próprios ao campo, podemos afirmar que este processo se deu em continuidade ao movimento de reflexão e tentativa de superação da perspectiva propedêutica que prevalecia. Ao que tudo indica, este processo só não foi mais bem conduzido, permanecendo restrito a um grupo historicamente mais atuante dentro da comunidade, devido à ingerência praticada pelo próprio governo federal que, na ânsia de dar satisfações à opinião pública sobre a reforma, inviabilizou a continuidade do debate e aampliação da compreensão de noções centrais como currículo e avaliação por competências, fazendo com que a construção de um currículo diferenciado permanecesse predominantemente no plano da intenção declarada.