[pt] A MENTIRA NO HÍPIAS MENOR DE PLATÃO, NA ILÍADA DE HOMERO E NO FILOCTETES DE SÓFOCLES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: RODRIGO SANTOS PINTO DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35900&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35900&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35900
Resumo: [pt] Tendo como princípio a inquietação causada pelo questionamento de Sócrates no Hípias Menor de Platão (363a-364c): Qual personagem, entre Aquiles e Odisseu, seria superior? A presente dissertação leva em consideração o direcionamento do diálogo acerca do que seja a mentira segundo a ótica platônica, e dedica-se especificamente a descobrir quem destes poderia ser compreendido como um mentiroso: entre Aquiles e Odisseu, quem estaria mentindo? Primeiramente a pesquisa deseja averiguar as definições que sejam provenientes do diálogo platônico, para em seguida retornar para a cena da epopeia homérica em que seja possível definir para qual herói caberia a alcunha de mentiroso. Abalizado pelos critérios extraídos do diálogo entre Sócrates e Hípias, a busca pela cena que atenda às definições necessárias para a mentira se direciona às tragédias, onde o Filoctetes de Sófocles se sobressai entre as demais remanescentes, por atender aos critérios e nos permitir examinar a mentira de modo a justapor definições e critérios à cena que melhor exemplifica o caso. Em suma, metodologicamente tenta-se conjecturar para além do que se vê no diálogo Hípias Menor, buscando exemplo mais oportuno do que aquele dado pelo sofista a Sócrates, contudo, sem deixar de atentar para os argumentos e definições expostas, deseja-se chegar mais próximo de uma compreensão menos aporética deste diálogo, lançando mão do exemplo como um recurso didático que pode ajudar concomitantemente na compreensão do que seja a mentira, ao mesmo passo que se observe quem seja um mentiroso.