A Ilíada de Homero e a arqueologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Zanon, Camila Aline
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-26032012-111612/
Resumo: A Ilíada de Homero é geralmente caracterizada como um poema que trata da Guerra de Tróia, que teria acontecido mais de 500 anos antes da composição de tal poema, e teria sido transmitido através da tradição oral, até o momento em que foi escrito pela primeira vez. Esperava-se, portanto, que os fatos narrados pelo poeta correspondessem aos achados arqueológicos encontrados para o Período Micênico, mas o que se encontra na Ilíada é uma mistura de elementos da sociedade micênica e da sociedade contemporânea a Homero, ou seja, o século VIII a.C. O estudo da relação entre documentos arqueológicos dos períodos Micênico, Proto-Geométrico e Geométrico, compreendidos entre 1550 e o final do século VIII a.C., e a Ilíada de Homero é composto por duas categorias de fontes distintas, a arqueológica e a escrita, esta como resultado de uma tradição oral que a precedeu. A presente dissertação tem como foco apresentar as informações que se podem depreender da Ilíada de Homero que, de alguma forma, contribuíram para a interpretação arqueológica e se, de tal confronto, surgiram controvérsias entre os dois tipos de fontes, levando a uma reflexão sobre a questão da continuidade e da ruptura de elementos culturais próprios da Civilização Micênica e que, de certa maneira, se refletem nos períodos posteriores em pauta.