[pt] O IMPACTO DO CRÉDITO SUBSIDIADO VIA REPASSES PÚBLICOS NA POTÊNCIA DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: RAFAEL GAMA DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37206&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37206&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37206
Resumo: [pt] Estudei a transmissão da política monetária via canal de crédito com uma base mensal dos balanços dos bancos brasileiros de 2003 a 2017. Concluí que bancos que ofertam mais crédito subsidiado pelo governo e proveniente de captações compulsórias são menos sensíveis a variações da política monetária. Dessa forma, ao manter uma política de incentivo econômico via expansão do crédito, o governo está obstruindo esse canal de transmissão e consequentemente reduzindo a potência da política monetária. Adicionalmente, concluo que os bancos continuam rebalanceando sua carteira de crédito meses após o choque monetário, o que corrobora a visão de Bernanke e Blinder (1992) de que os bancos não desfazem seus contratos de crédito vigentes, mas apenas se recusam a fazer novos. Por fim, verifico um efeito de flight-to-quality em períodos de aperto monetário e menos liquidez na economia. Bancos tendem a reduzir mais seus créditos de alto risco do que os créditos de baixo risco. Entretanto, ao manter um alto volume de crédito subsidiado e proveniente de depósitos compulsórios esse efeito é mitigado.