[pt] O IMPACTO DO CRÉDITO SUBSIDIADO VIA REPASSES PÚBLICOS NA POTÊNCIA DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37206&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37206&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37206 |
Resumo: | [pt] Estudei a transmissão da política monetária via canal de crédito com uma base mensal dos balanços dos bancos brasileiros de 2003 a 2017. Concluí que bancos que ofertam mais crédito subsidiado pelo governo e proveniente de captações compulsórias são menos sensíveis a variações da política monetária. Dessa forma, ao manter uma política de incentivo econômico via expansão do crédito, o governo está obstruindo esse canal de transmissão e consequentemente reduzindo a potência da política monetária. Adicionalmente, concluo que os bancos continuam rebalanceando sua carteira de crédito meses após o choque monetário, o que corrobora a visão de Bernanke e Blinder (1992) de que os bancos não desfazem seus contratos de crédito vigentes, mas apenas se recusam a fazer novos. Por fim, verifico um efeito de flight-to-quality em períodos de aperto monetário e menos liquidez na economia. Bancos tendem a reduzir mais seus créditos de alto risco do que os créditos de baixo risco. Entretanto, ao manter um alto volume de crédito subsidiado e proveniente de depósitos compulsórios esse efeito é mitigado. |