[en] ON ERROR IN PERCEPTION: IN DEFENCE OF A RADICAL ENACTIVIST NON-REPRESENTATIONALIST APPROACH

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: DEYVISSON FERNANDES BARBOSA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48118&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48118&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48118
Resumo: [pt] A percepção é inerentemente representacional? Esta é, como eu a penso, a questão mais fascinante na filosofia da percepção. Para responder a essa pergunta, eu analiso duas formas rivais de pensar a percepção, a saber: representacionalista e anti-representacionalista ou, como prefiro, não-representacionalista. Assim, eu discuto se a percepção é melhor compreendida em termos representacionais ou em termos não-representacionais. Ao fazer isso, busco desenvolver uma variedade radical de enativismo segundo a qual a percepção nem sempre envolve a posse pelo próprio estado mental de conteúdo semântico representacional. Ao rejeitar a visão de que a percepção sempre tem conteúdo representacional, sustento que a percepção deve ser vista em termos de funcionalidade biológica. Ao fazer isso, distingo dois tipos diferentes de normatividade. O primeiro é o que muitos filósofos chamam de normatividade biológica. A segunda, a chamada normatividade semântica, é aquela exibida por nossas habilidades linguísticas, tais como julgamentos, crenças e inferências com conteúdo. Com essa distinção em mente, clarifico em que sentido existem erros perceptuais. Como resultado, defendo que existem erros perceptuais, embora de tipos diferentes. Finalmente, tento explicar as ilusões ópticas, dado por excelência a ser explicado por qualquer teoria da percepção.