[pt] ESTRANHAMENTO, FRAGMENTOS E RESISTÊNCIA NO DIÁLOGO ENTRE AGNÈS VARDA E CLARICE LISPECTOR
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53408&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53408&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53408 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação busca construir um diálogo entre a escritora brasileira Clarice Lispector, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, e Agnès Varda, cineasta belga radicada na França. Enquanto a primeira estabeleceu uma mudança de paradigma na prosa de ficção brasileira, produzindo imagens a partir da escrita, a segunda se tornou uma referência do cinema ensaístico em todo o mundo, usando o texto de suas narrações em off para expandir o significado das cenas que preenchiam a tela. A análise de suas obras revela pontos de intersecção na construção de suas narrativas: ambas cultivam um olhar especulador e formas semelhantes de estranhamento e deslocamento, partindo do fragmento para falar do todo e enfocando os que estão à margem. Esta dissertação tem também como objetivo identificar traços como flexibilidade e apagamento da ideia de roteiro e de linearidade, tanto temporal quanto da trama como um fio que se possa seguir. |