[pt] ESCRITAS ERRANTES: UM DIÁLOGO ENTRE GERTRUDE STEIN E AGNES VARDA
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68050&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68050&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68050 |
Resumo: | [pt] Esta pesquisa constrói um diálogo entre os retratos de invenção performados pela escritora Gertrude Stein e pela cineasta Agnès Varda. Estes atos de escrita são criações paradoxais, experimentos de linguagem que montam e desmontam as figuras evocadas. As estratégias de composição empregadas pelas duas autoras foram analisadas a partir dos conceitos de gesto, na visão de Vilém Flusser; e das noções de desconstrução e de contra-assinatura, como entendidas por Jacques Derrida. O estudo traça um paralelo entre suas retratísticas - consideradas aqui como ensaios performáticos (performances ensaísticas?) - por meio da insistência de gestos e de formas performativas do fluxo da consciência, que colocam em xeque ideias dualistas como eu-outro; dentrofora; e razão-percepção. São atos de escrita que fazem das figuras retratadas um atravessamento de sons, imagens e palavras. Nestes experimentos de linguagem, as realizadoras abraçam o paradoxo, tendo como foco não a forma, mas o movimento que desfaz a forma, para reconstruí-la de novo e de novo, fazendo de suas escritas corpos errantes que se (des)constroem no trânsito entre a estética e a política. |