[pt] EVENTOS, FATOS E ESTADOS DE COISAS: DESDE A ONTOLOGIA LÓGICA À LINGUAGEM EM USO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ANA CLARA OLIVERA POLAKOF
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31527&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31527&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.31527
Resumo: [pt] Esta tese visa propor uma delimitação ontológica entre eventos, fatos e estados de coisas, a partir de uma ontologia realista/platonista, e relacionar a ontologia lógica à linguagem em uso, a partir da análise da referência a essas entidades. Eventos, fatos e estados de coisas têm estado presentes na discussão analítica desde os tempos de Frege; no entanto, a discussão ainda continua. Eventos têm sido reduzidos a objetos, a fatos e a estados de coisas; fatos têm sido reduzidos a estados de coisas e a proposições; estados de coisas e fatos têm sido considerados como a mesma entidade, e assim por diante. Essas três entidades estão associadas à linguagem desde os tempos de Russell (1918). Os fatos eram relacionados às afirmações verdadeiras, sendo compreendidos como as entidades às quais apontavam essas afirmações. Os eventos eram relacionados com as sentenças de ação. De acordo com Davidson (1981a), temos sentenças de ação porque há eventos no mundo. Embora esta tese vise relacionar a ontologia à linguagem em uso, ela as desvincula num primeiro momento; por isso define a ontologia independentemente da linguagem. Propõe que a diferença entre eventos, fatos e estados de coisas é que os primeiros são concretos e os últimos, abstratos, entre outras características. Uma vez definida a ontologia, a relacionamos, a partir da referência, com a linguagem em uso. Analisamos se é possível referir a essas entidades a partir da análise de certas construções linguísticas, e vemos se é possível estabelecer tal relação a partir dessa análise.