[pt] CIDADE, REFORMAS URBANAS E MODERNIDADE: O RIO DE JANEIRO EM DIÁLOGO COM JOÃO DO RIO E AUGUSTO MALTA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: AMANDA DANELLI COSTA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21717&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21717&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21717
Resumo: [pt] A cidade do Rio de Janeiro, da primeira década do século XX, e a sua ambiência cultural são tomadas como os principais interlocutores para esta tese, que se dedica a refletir, a partir de três eixos temáticos, a relação entre distintos atores e a cidade. O primeiro eixo articula três movimentos: uma investida no Rio de Janeiro em busca das identidades ou especificidades; a retomada de alguns argumentos presentes na literatura acadêmica que contribuíram mais diretamente para a elaboração das distinções entre o espaço da capital e os lugares da cidade; e reflexões sobre as relações entre projetos de civilização, cultura e progresso com as reformas dirigidas pelo governo do presidente Rodrigues Alves e as reformas do prefeito Pereira Passos, a partir de visões diferenciadas sobre a cidade e a capital. O segundo eixo articula quatro movimentos: no primeiro deles o cronista João do Rio e a cidade do Rio de Janeiro são postos frente a frente como sujeitos, considerando que ambos interfiram mutuamente na visão construída de/por um e outro; nos três movimentos seguintes se estabelecem diálogos entre o cronista João do Rio e alguns contemporâneos seus, observando o jogo de ondulação entre algumas fronteiras dos sistemas de interpretação. O terceiro eixo é composto por três movimentos: o primeiro deles entretece os campos da fotografia e da memória; o segundo questiona sobre os estatutos que a fotografia assumiu desde a sua aparição no século XIX; e o terceiro observa o ofício do fotógrafo Augusto Malta como um lugar privilegiado para inventariar as transformações que aconteciam na cidade, de modo que algumas fotografias das séries Kiosques e Avenida Central são analisadas com a finalidade de distinguir algumas visões construídas sobre a modernidade carioca.