[en] A DECOLONIAL PATH TO UNDERSTAND THE INSTITUTIONAL RECEPTION OF BLACK CHILDREN AND ADOLESCENTS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: ANA CAROLINA DE SA QUEIROZ
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59498&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59498&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59498
Resumo: [pt] Diante do predomínio do número de crianças e adolescentes negros em situação de acolhimento institucional, elegeu-se como objetivo geral da pesquisa, analisar o processo de invisibilização da questão étnico-racial no contexto das unidades de acolhimento institucional para crianças e adolescentes. O campo de pesquisa se constituiu a partir da atuação em duas unidades de acolhimento do município de Itaguaí-RJ sob o seguinte aporte metodológico: 1) revisão bibliográfica, no qual identificamos as produções existentes que realizam uma análise sobre o acolhimento institucional de crianças e adolescentes, relacionando com a questão étnico-racial e englobando uma discussão Decolonial que discutem a invisibilização das questões étnico-raciais a partir de um olhar colonizador sobre os corpos negros; 2) análise documental dos prontuários das crianças e dos adolescentes acolhidos, na qual buscamos identificar a presença ou ausência da dimensão étnico-racial no espaço de acolhimento; 3) realização de grupos focais com trabalhadores das unidades de acolhimento, visando captar os sentidos atribuídos à invisibilização da questão étnico-racial. O estudo aponta para um processo contínuo e constante de invisibilização da questão étnico-racial considerando o racismo institucional e estrutural. Os profissionais ouvidos identificam que a maior parte das crianças e adolescente são negros, mas a inserção de classe sobrepõe a questão da raça, sem a compreensão que esses marcadores sociais estão intimamente relacionados.