[en] CUIA, TUCUPI, TACACÁ AND AÇAÍ: A COMMENTED SUBTITLING OF THE PARÁ MOVIE O RIO DAS AMARGURAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: CAROLINA COELHO DOS SANTOS MONTEIRO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68132&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68132&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68132
Resumo: [pt] Este trabalho teve como objetivo criar legendas em inglês para o média-metragem paraense O Rio das Amarguras (2021), e comentá-las, buscando entender as dificuldades na tradução de itens culturalmente marcados (ICMs). Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, exploratória e descritiva, em que foram feitas as legendas em inglês e, em seguida, selecionados e classificados os ICMs segundo suas categorias culturais (ESPINDOLA, 2005; GIACOBBO, 2017) e uma combinação de estratégias de tradução (AIXELÁ, 1996; PEDERSEN, 2005). As escolhas tradutórias dos ICMs foram analisadas com base no modelo de Lambert e Van Gorp adaptado à TAV (CARVALHO, 2005) e na legendagem comentada (ZAVAGLIA; RENARD; JANCZUR, 2015), à luz da Teoria dos Polissistemas adaptada à TAV (CARVALHO, 2005) e dos parâmetros técnicos e linguísticos da legendagem (NETFLIX, 2016; TRINDADE, 2022). A partir disso, concluiu-se que a principal dificuldade nessa tradução foi manter a culturalidade paraense respeitando os parâmetros da legendagem, uma exigência que se insere nas condições de trabalho de um legendista comercial. Não obstante, o grupo de estratégias de tradução predominante foi o de estrangeirização (VENUTI, [1995] 2021), isto é, foi possível conservar a culturalidade da maioria dos itens, afirmando, assim, a possibilidade de se utilizar a legendagem como uma ferramenta de resistência contra um possível apagamento de uma determinada cultura em um produto audiovisual (BOITO; MARINS, 2017), sem perder de vista uma leitura compreensível para o público-alvo.