[en] POLITICS OF POLICE AND VIOLENCE: NARRATIVES FROM RIO DE JANEIRO
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=63719&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=63719&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.63719 |
Resumo: | [pt] A partir de entrevistas com policiais do Rio de Janeiro, esta pesquisa tem por objetivo investigar a relação tensa que há entre Polícia e violência. Com as entrevistas, nota-se que os policiais evitam e resistem a discussões sobre violência e à própria palavra violência. Em vez disso, empregam guerra como instrumento retórico para pleitear autorização e leniência para o exercício de violência na função policial. Posicionando a violência como parte do poder discricionário da polícia, ele mesmo resultado de uma tensão inescapável entre lei, que deveriam seguir, e ordem, que deveriam impor, a pesquisa apresenta que a mesma estrutura das críticas da violência como excesso respalda e reitera as possibilidades de emprego de violência extrajudicial por policiais. Os policiais, por suas vezes, apresentam essa violência com ocultação e dubiedade, além de pelo uso de eufemismos, negações e silêncios, em contraste e tensão com o uso da retórica de guerra. Finalmente, a pesquisa apresenta a função policial como um trabalho impossível. Atuando nas tensões e paradoxos entre lei e ordem, e entre autorização de emprego da violência e rejeição à violência, policiais respondem às demandas contraditórias com o uso da retórica de guerra, mas reconhecem que essa guerra nunca vai cessar, que estão enxugando gelo. |