[pt] A TRADIÇÃO LIBERAL DOS ESTADOS UNIDOS E SUA INFLUÊNCIA NAS REFLEXÕES SOBRE POLÍTICA EXTERNA
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6459&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6459&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6459 |
Resumo: | [pt] São muitas as análises sobre a política externa dos Estados Unidos, mas dentre todas elas destaca-se um tipo específico que utiliza a distinção entre políticas realistas e idealistas para caracterizá-la. A presente dissertação dialoga com esse tipo de análise da política externa do país, fornecendo uma alternativa para essa interpretação bipartida entre realismo e idealismo. Resgatando o conceito da tradição política liberal nos Estados Unidos, desenvolvido pela primeira vez pelos adeptos do paradigma da história consensual da década de 50, esta pesquisa identifica as influências dessa tradição liberal na política externa. Segundo a idéia de tradição liberal, a grande característica da política nos Estados Unidos é a ausência de uma tradição conservadora; os valores liberais estão completamente difundidos e impregnados no pensamento político do país. O maior reflexo desse fato na política externa é a capacidade dos Estados Unidos de projetarem seus interesses e valores particulares como universais. Tal característica se sobrepõe à suposta divisão da política externa em vertentes realistas e idealistas. Assim, a pesquisa se desenvolve analisando as relações existentes entre as análises de política externa que se utilizam dessa distinção entre realismo e idealismo e a tradição liberal, em dois momentos específicos: no fim da Segunda Guerra Mundial, período em que essas análises começam a se disseminar, e no pós-Guerra Fria. |