[pt] DA NEUROSE DE ANGÚSTIA AO PÂNICO: SOBRE AS ANGÚSTIAS ATUAIS
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29064&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29064&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.29064 |
Resumo: | [pt] Desde seus primeiros trabalhos, Freud dedicou-se à questão da angústia, da qual fazemos tema deste trabalho. Sua teoria sobre este afeto, no entanto, foi sendo submetida a uma série de revisões. Parece-nos permear este percurso uma articulação constante entre a angústia e um excesso impossível de representar que invade o sujeito nesta experiência. A fim de estabelecer as bases dessa leitura, percorremos em Freud e Lacan textos fundamentais sobre este afeto, enfatizando o que ali encontramos que deponha a favor da hipótese de uma aproximação entre angústia e excesso, que Freud, posteriormente, veio a articular como o além do princípio do prazer e que Lacan chamou de gozo. Na última e definitiva elaboração freudiana acerca da angústia, ela é considerada sinal diante de um perigo. Este perigo, em última instância, perigo de retorno de uma situação de desamparo psíquico, Lacan o formula como objeto a, o objeto da angústia. A relação da angústia com um objeto, longe de estar dada desde o início, foi sendo construída a partir das indicações do caráter real desta vivência, algo inominável e inapreensível pela teoria do recalque, mas que, por outro lado, representava um algo diante de que se angustiar. A despeito da crescente medicalização e da oferta de soluções rápidas para aplacar a angústia, a clínica contemporânea tem mostrado que essa questão está longe de perder relevância. Suas manifestações nos dias de hoje, no entanto, vêm apresentando a angústia muito mais em sua face traumática que em sua função de defesa. No lugar das fobias clássicas, as crises de pânico sem explicação. Vejamos de que modo a abordagem da angústia como experiência que testemunha a dimensão do real pode contribuir para a clínica contemporânea, especialmente no que concerne ao pânico. |