[en] FINANCE APPLIED TO MACROECONOMICS: THREE ESSAYS
Ano de defesa: | 2007 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10535&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10535&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10535 |
Resumo: | [pt] Nesta tese são desenvolvidos três ensaios nos quais foram utilizados arcabouços de finanças com o objetivo de estudar três questões de macroeconomia aplicada. No primeiro ensaio mostramos que, no Brasil, surpresas inflacionárias de curto prazo têm causado desvios nas expectativas inflacionárias de médio prazo. Tal fato obstrui parcialmente um importante canal de transmissão da política monetária, o canal das expectativas. A indexação da economia não parece ser a única responsável pelo fenômeno já que há também efeito significativo destas surpresas no prêmio de risco inflacionário. Portanto, concluímos que a credibilidade da política monetária no período analisado (2001- 2006) não foi perfeita, apesar de ter melhorado significativamente com o passar do tempo. No segundo ensaio analisamos o saldo da conta- corrente como um problema de alocação de portfólio. Mostramos que, empiricamente, o rebalanceamento do portfólio dos países é fundamental e, por esta razão, apresentamos um novo modelo para a conta-corrente no qual as oportunidades de investimento internas e externas são variantes no tempo. Com isso, o ativo externo líquido ótimo varia no tempo gerando um novo mecanismo de variações na contacorrente. Estimamos o modelo para os EUA e Japão e os resultados indicam um poder explicativo superior ao dos modelos tradicionais. O terceiro e último ensaio da tese, investiga um dos determinantes da fragilidade econômico-financeira de países emergentes: a correlação positiva entre o risco país e o risco cambial. Mostramos que a presença deste fenômeno não é generalizada por todos os países emergentes. Além disso, os responsáveis pela inter-relação são, segundo nossos resultados: (i) o descasamento cambial e (ii) o nível de aprofundamento financeiro, medido pelo crédito doméstico ao setor privado. |