[pt] A EDUCAÇÃO PELA INFÂNCIA EM MANOEL DE BARROS
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16078&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16078&idi=4 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16078 |
Resumo: | [pt] Nesta dissertação, pesquisou-se a obra de Manoel de Barros - sobretudo, Memórias inventadas: a Infância, de 2003 - em uma busca do porquê de o poeta escrever e se escrever com infância, elegendo-a educadora de seus leitores. Examinou-se, por conseguinte, o modo como o poeta mato-grossense reivindica uma educação pela infância. Buscaram-se diferentes perspectivas sobre o conceito de infância (Platão, Aristóteles, Nietzsche, Ariès, Lyotard, Benjamin, Agamben, entre outros) visando delinear que infância Manoel de Barros propicia em sua obra. Para ele, que pensa renovar o homem usando borboletas, o leitor precisa perceber a infância como um acontecimento, isto é, precisa errar como nos anos primevos, tendo consciência de que não sabe tudo, não fala tudo, não vê tudo ainda e, portanto, pode aprender. Para tal, todavia, precisa permitir que a infância aconteça. Averiguou-se que Manoel de Barros opera com temporalidades não cronológicas e defende que não há possibilidade de abandonar a infância, mesmo sendo adulto. Por isso, postula a infância como condição humana permanente e investe em um projeto de educação dos seus leitores pela infância. |