[pt] A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA COMO ELEMENTO DE CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37511&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37511&idi=4 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37511 |
Resumo: | [pt] A importância da literatura como elemento de construção do imaginário da criança com deficiência visual é o tema do presente estudo. O texto literário, atuando como mediador desse processo de aquisição artisticocultural e do desenvolvimento do intelecto, mostra que é necessário buscar-se um rumo pedagógico para que crianças cegas ou com baixa visão tenham sua leitura de mundo enriquecida. A privação ou déficit severo da visão podem roubar da infância a capacidade de sonhar, de engendrar pensamentos mágicos, ricos de fantasia e beleza, tornando o imaginário da criança empobrecido e destituído de criatividade. Todavia, a imaginação, o poder criativo, o senso crítico, o extravasamento de emoções e sentimentos, pertencem a qualquer criança. A criança com deficiência visual é um ser cognoscente. Aprende, cria, recria. Porém, precisa vivenciar o mundo que a rodeia, experimentar tudo que a cerca. Sua sensibilidade e subjetivismo são desenvolvidos a partir de uma ação educativa aberta que supra suas demandas internas e premências cotidianas. Para tanto, a leitura sólida, prazerosa, instigadora é imprescindível. Propicia o avanço da criança em direção ao belo, à estética, à criação. O elemento imaginativo necessita entrar em estado de efervescência para fazer-se ativo e criador. A criança com deficiência visual pode alcançar tal evolução. Este trabalho mostrou possibilidades e fez o cotejo entre a criança vidente e a criança com deficiência visual, comprovando que a deficiência traz limites, mas não impõe impedimentos irreversíveis. O imaginário da criança cega ou com baixa visão constrói-se e alarga-se de acordo com as oportunidades que lhe são oferecidas. |