[pt] A DOUTRINA DA ILUMINAÇÃO DIVINA: A INVESTIGAÇÃO DE AGOSTINHO DE HIPONA A VERDADE TRANSMITIDA À INTELECTUALIDADE DO HOMEM POR INTERMÉDIO DA LUZ DIVINA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: TATIANA DE MELLO PEREIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51876&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51876&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51876
Resumo: [pt] Agostinho de Hipona em sua juventude investigou a aquisição de uma verdade dogmática. Durante o percurso tentou desvendar os segredos que envolvem o mundo, as fontes da sabedoria e as complexidades da natureza humana, especialmente, a parte que abrange a subjetividade. O pensamento agostiniano marca uma filosofia centralizada na racionalidade. A razão é uma força interior, o movimento oculto que o homem produz, capaz de discernir os conhecimentos apreendidos. Ao considerar a epistemologia, o bispo de Hipona enfatiza dois tipos de conhecimentos: os sensíveis e os inteligíveis. Os conhecimentos sensíveis são adquiridos pelos sentidos, através dos sentidos os homens comprovam a existência de um mundo tangível. O conhecimento inteligível, no que lhe concerne, é denominado verdade ou sabedoria. Esse conhecimento é compreendido como o conhecimento ontológico, é adquirido pela iluminação divina na intelectualidade. No entanto, para o homem alcançar esse saber é necessário a autoconscientização de si, fé e a elevação gradativa da alma em sete graus: animação, sensação, arte, virtude, tranquilidade, ingresso e sabedoria. As reflexões de Agostinho o levaram a acreditar que embora o ser racional seja de natureza temporal e contingente, recebe uma iluminação concedida pelo Mestre interior, um ser atemporal, o qual ensina os homens dispostos a aprender. No agostianismo, Deus é a única substância imutável, não é susceptível de acidentes, por isso, é a verdade. Como criador do homem, Deus inseriu na mente humana centelhas da mente divina, local em que ilumina com a luz inarrável, penetra e propaga o conhecimento indubitável através de um processo de interioridade. O filósofo identifica a verdade incorporada na subjetividade dos homens. Em síntese, Agostinho caracteriza a sabedoria como operações intelectivas e espirituais, o maior grau do conhecimento.