[en] ABOUT DREAMS IN PLATONIC PHILOSOPHY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: BIANCA PEREIRA DAS NEVES VILHENA CAMPINHO PEREIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35698&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35698&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35698
Resumo: [pt] O presente estudo tem como foco investigar os sonhos (para os quais os gregos empregavam três diferentes palavras: oneiros/oneiron, onar e enupnion) e suas incursões nos diálogos de Platão. Dentre os aproximadamente vinte e oito diálogos raramente considerados apócrifos, em dezoito deles encontramos numerosas incidências à irrupção do sono e ao processo do despertar, à formação dos sonhos, bem como ao problema da diferenciação entre sonho e vigília, motivo pelo qual consideramo-las preocupações filosóficas caras a Platão. Embora esta tese tenha como objetivo geral apresentar um panorama das menções aos sonhos ao longo do corpus platônico, nossa investigação concentra-se sobretudo em seis diálogos e suas respectivas tematizações dos sonhos: Teeteto, Cármides, República, Apologia, Críton e Fédon. O nosso objetivo específico, por sua vez, consiste em compreender a doutrina do filósofo a partir destas incursões, visto que, como veremos, se, por um lado, mostrar-se-á evidente a dificuldade de encontrar um critério capaz de discernir ilusão e realidade, sonho e vigília, à hipótese platônica das formas imutáveis será atribuído importante papel nesta distinção. Em paralelo, encontramos nos dramas filosóficos alguns relatos de sonhos que Sócrates sonhara, os quais, com a ajuda do próprio sonhador, somos levados a investigar. Junto a isso, observamos ainda a influência das concepções mitológicas homérica e hesiódica dos sonhos sobre a concepção platônica deles, bem como a sua própria reinvenção filosófica.