[en] LAS KENNINGAR: LANGUAGE AND PERSPECTIVISM
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17632&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17632&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17632 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação analisa o ensaio Las kenningar, de Jorge Luis Borges. Debruçando-nos sobre suas reflexões acerca desse recurso próprio dos poemas medievais islandeses, encontramos vez para discutir a linguagem, em geral, e a metáfora, em particular. Mostraremos mais especificamente que certo ângulo aberto pelo texto de Borges permite pensá-las de uma forma que é surpreendentemente próxima do tipo de perspectivismo descrito pelo antropólogo Eduardo Viveiros de Castro em suas reflexões sobre a vida e o pensamento ameríndio. Tal afinidade é fomentada por inusitados encontros: se o sangue, por exemplo, nas kenningar, pode ser a cerveja dos corvos; para os ameríndios, pode ser o cauim do jaguar. Destaca-se nos dois casos, conforme mostraremos, o privilégio de uma perspectiva e a predominância das relações em devir – e isso de um modo que promete subverter de forma especialmente radical o pendor logocêntrico, que tende a permanecer como matéria velha em percepções contemporâneas ocidentais sobre a palavra, mesmo entre os mais perseverantes críticos da visão representacionista da linguagem. Busca-se mostrar também como o ensaio de Borges, na contraluz do perspectivismo ameríndio, abre espaços para se repensar o jogo entre metáfora e alteridade. |