[pt] AQUI O MAR ACABA E A TERRA PRINCIPIA: O LUGAR QUE SE REVELA EM A JANGADA DE PEDRA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: MARIA CRISTINA CHAVES DE CARVALHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8790&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8790&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8790
Resumo: [pt] Esta dissertação abarca uma leitura analítica do romance A Jangada de Pedra, com o intuito de penetrar na estética de uma ficção que, valendo-se da tradição de navegadores dos povos ibéricos, cria uma viagem mágica, em que é a própria terra que erra por sobre os mares: navegante a terra, caminhantes os seus heróis. Neste espaço utópico, reverdece a esperança de um futuro imprevisível. Ao promover um diálogo entre a ficção e a história, o autor apresenta um projeto ideológico, contendo suas inquietações em relação à cultura ibérica e ao contexto sócio-político da época, relativas à aceitação ou rejeição do ingresso da Península na União Européia. Neste cantar épico, José Saramago busca premiar, numa ilha imaginária, heróis anônimos - personagens sensíveis que, vogando no Oceano Atlântico, encontram o amor, possível mediante o conhecimento do próprio corpo e do espaço ibérico.