[en] LABOR AND ACTION NETWORKS: COLLABORATION, PRODUCTION AND POLITICS IN CONTEMPORARY TIMES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CAROLINA SALOMAO CORREA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27467&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27467&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27467
Resumo: [pt] A presente tese tem como objetivo identificar e entender as relações entre as transformações do trabalho e o recente ciclo global de lutas. A compreensão partilhada nessa investigação é de que a partir da década de 1980, o trabalho passa por uma transformação sem perder sua centralidade. Entretanto, vale destacar, sua centralidade será renovada pela transformação. Diferentemente da dinâmica fordista que tendia a excluir a subjetividade do trabalhador nos processos produtivos, o trabalho pós-fordista exige a participação subjetiva do trabalhador não apenas na produção. Ou seja, o trabalhador participa através da sua capacidade de criar, imaginar, intervir, mas, também, nas dinâmicas de circulação. A produção contemporânea se dá, portanto, extrapolando os espaços de confinamento fabris de outrora, difundindo-se por todo tecido social numa cooperação entre redes e ruas. Nesse contexto, a cidade converte-se em espaço de produção e valorização do trabalho. Diante das condições de vida e trabalho na cidade, cada vez mais precária, a metrópole constitui-se também como terreno das lutas por melhores condições de vida e gestão democrática da cidade. Articulado aos movimentos globais, o levante brasileiro de junho de 2013 constituiu-se como desvio da tese que nos impele à investigação das associações que os movimentos reivindicativos de direitos permitem estabelecer com as questões do trabalho metropolitano. Em termos metodológicos, acolher o desvio diz respeito à construção de um pensamento que se alimenta do encontro com o mundo e, nesse sentido, questiona continuísmos artificiais. Essa opção metodológica faz da pesquisa uma prática inventiva que exige o esforço de conceber outras maneiras de pensar os caminhos e modos de fazer da pesquisa. O método mais do que mero instrumento, é ele mesmo questão de pesquisa. Assim, enquanto teoricamente a investigação se articula em torno das problemáticas do trabalho, e dos direitos, estendendo-se para as questões da vida na metrópole, metodologicamente, a tese se ocupa com a própria forma de apresentar o conhecimento produzido, buscando um método que lhe faça justiça.