[pt] A DOR NA CLÍNICA PSICANALÍTICA
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46568&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46568&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46568 |
Resumo: | [pt] A dor é uma construção cultural, possuindo diversoss significados ao longo da história. Até a constituição do sentido atual, encontramos dois momentos centrais de virada: a assunção de um sentimento de si e a clínica médica moderna, pautada na anatomia e no olhar. A partir da medicina moderna e da criação da psicanálise, a dor apresenta-se como um fenômeno limite, que explicita a torção da concepção cartesiana realizada pela teoria psicanalítica na medida em que não é mais possível conceber uma dicotomia entre mente e corpo. Apesar de Freud não possuir um escrito exclusivo sobre a temática da dor, podemos encontrar em sua obra contribuições únicas, que permitem não situá-la apenas dentro do saber médico. Nesse percurso de investigação sobre o lugar da dor na clínica psicanalítica, dedicamo-nos às modalidades da dor: sintoma, fenômeno psicossomático, luto e melancolia. Além dessas, pesquisamos, a partir da psicanálise, a dor oriunda da lesão física, uma modalidade que consideramos particular e diferente das demais. Sua particularidade seria a quebra da noção de causalidade, uma vez que defendemos que lesão é a ordem do trauma que, ao se incorporar, apaga um antes e um depois; ao desorganizar, organiza, ao mesmo tempo, o psiquismo. A partir de então, debruçamo-nos sobre a incidência clínica da dor, concebendo-a como destinos da dor, petrificação, silêncio e grito. Nessa trajetória, em que a dor é o objeto de estudo, deparamo-nos com o desafio imposto à clínica psicanalítica. |