[en] COMPOUNDS IN PORTUGUESE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: TANIA VIEIRA GOMES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7461&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7461&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7461
Resumo: [pt] Este trabalho analisa os critérios de caracterização de nomes compostos em Português, com o objetivo de obter informações que permitam o estabelecimento dos padrões gerais do processo de composição de palavras, de tal modo que se possa distinguir este tipo de entidade lingüística de outras combinatórias lexicais, como as locuções nominais e outros sintagmas freqüentes e estáveis no repertório da língua. De início, faz-se um exame das abordagens da composição por autores identificados com a tradição gramatical. Em seguida, feita a identificação dos aspectos deste processo de criação lexical que permanecem inexplicados pela gramática, e sempre com o objetivo de se definir e caracterizar a palavra composta, procede-se ao estudo das abordagens dos lingüistas estruturalistas e suas tentativas de conceituar a palavra enquanto unidade lingüística. Finalmente, analisam-se as visões dos pesquisadores pósestruturalistas e os critérios e testes diferenciadores por eles propostos. As conclusões das análises efetuadas revelam que, ao lado de algumas poucas formações, que se comportam como palavras compostas quando analisadas sob os quatro critérios - fonológico, morfológico, sintático e semântico - há outras que se diferenciam dos grupos sintáticos comuns quando investigadas por alguns ou apenas um destes parâmetros, em geral o semântico. A investigação também revela que há muitas seqüências que, consideradas rigorosamente sob as leis da morfologia, não configuram unidades morfológicas, embora, do ponto de vista lexical, estejam cristalizadas no idioma e sejam percebidas como unidades lexicais pelos falantes.