[pt] EMBARALHANDO AS PERNAS: DIFERENTES VISÕES DA BICICLETA COMO FORMA DE MOBILIDADE URBANA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: GUSTAVO DO NASCIMENTO LOPES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15443&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15443&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15443
Resumo: [pt] O desenvolvimento do capitalismo toma de assalto a cidade, promovendo a implosão/explosão do urbano (Lefebvre 1999). O automóvel, objeto técnico fundamental nesse projeto de transformação do urbano, ao mesmo tempo em que se desenvolve, cria a sua própria dependência. Estamos convencidos, com auxilio da bibliografia analisada nesta dissertação, mas com destaque para Lefebvre, que tal processo não pode ser analisado sem se levar em conta a produção e reprodução do espaço, nem sem a correlata transformação da vida cotidiana. Diante da atual crise ambiental e/ou urbana, emergem defensores da bicicleta como alternativa à (i)mobilidade urbana centrada no automóvel. Mesmo o Estado, historicamente o ator social que comandou a adaptação das cidades ao automóvel, com conseqüências sociais ainda mais graves em sociedades periféricas como a nossa, promove, mesmo que timidamente, o seu uso. Analisamos, então, como foram desenvolvidas as políticas de incentivo ao modal cicloviário na metrópole do Rio de Janeiro (1990-2009). Também levantamos discursos, propostas e fundamentalmente práticas de movimentos sociais acerca do tema, com destaque para a bicicletada carioca. Ao final comparamos estas representações e as colocamos em sua tensão dialética. Acreditamos desta forma poder, mesmo que timidamente, contribuir com o debate acerca do direito à cidade.