[pt] A PRÁTICA ARTESANAL DA CERÂMICA: APRENDIZADOS DE SE PROJETAR COM O BARRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: LUIZA RESTUM HISSA MANZATTO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59043&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59043&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59043
Resumo: [pt] Esta dissertação apresenta uma possibilidade de se (re)pensar a atuação profissional do designer contemporâneo através da prática artesanal da cerâmica. Buscando procedimentos manuais, dialoga-se com um tempo singular e demorado: otempo do barro. Com base no pensamento de Tim Ingold (2013), Richard Sennett(2008) e Donald Schön (2000), por exemplo, propomos uma abordagem tácita, corpórea, de experiências para o profissional, a fim de reaproximar o design de suas origens artesanais. Olhando para a cerâmica, esbarramos em questões que extrapolam o próprio fazer e abrem caminhos necessários de questionamento sobre a hegemonia social do patriarcado também no campo do design. Propõe-se uma cosmovisão ampliada e inclusiva, e nesse âmbito, os estudos de gênero podem contribuir para uma reparação histórica do apagamento e invisibilidade social da contribuição material feminina para o campo projetivo, bem como introduzir metodologias que ajudem na desconstrução de métodos homogeneizadores e/ou patriarcais. Partindo do sistema produtivo da cerâmica artesanal feita por mulheres, como objeto de estudo dessa pesquisa, foi traçado um paralelo sobre as questões de gênero, criação, interesse socioeconômico e sustentabilidade presentes nesta artesania.