[pt] LIMITES E POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL EM ESCOLAS COOPERATIVAS NA PERSPECTIVA DA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: INES CRISTINA DI MARE SALLES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9691&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9691&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9691
Resumo: [pt] O estudo investigou o processo de atenção aos alunos com deficiências em duas escolas cooperativas, uma de ensino regular e outra especial. Buscou levantar as concepções de mundo, trabalho, educação e as relações com o paradigma da inclusão escolar. A pesquisa desenvolveu-se na perspectiva qualitativa de cunho sócio-histórico, a qual acentua a relevância social no universo científico. Assim, o diálogo com os trabalhadores, a observação dos alunos e a análise documental se articulou aos estudos teóricos para explicitar as contradições da práxis, em uma espiral entre o particular e o universal. A contribuição de Bakhtin norteou o estudo fazendo emergir o texto e o contexto dos projetos pedagógicos a partir de uma relação ativa entre a pesquisadora e os sujeitos da pesquisa. Compõem esta interlocução os principais pensadores contemporâneos que tratam da temática sob a ótica da literatura de base marxista. A pesquisa evidenciou como limite principal os problemas socioeconômicos e a insipiência do próprio ramo do cooperativismo educacional. Estas dificuldades interferem na remuneração dos cooperados desafiando a manutenção destes espaços escolares. Em termos de potencialidades foi explicitada a afinidade entre os princípios dos projetos pedagógicos e da autogestão com os ideais de uma sociedade mais justa. Em relação ao projeto pedagógico, a centralidade nos alunos vem sendo aprimorada e avaliada como fundamental para os avanços no nível dos vínculos sociais e na aprendizagem formal de todos, não só dos alunos com deficiências.