[fr] LECTURE ET INTERCULTURALITÈ DANS UNE ÉCOLE PATAXÓ DANS LE PRADO - BA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: VERA LUCIA DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24752&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24752&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24752
Resumo: [pt] Este estudo pretende refletir sobre as práticas de leitura da Escola Indígena Kijêtxawê Zabelê no Prado - BA. Por se tratar de um povo em processo recente de retomada etno-territorial, que vive em intenso e obrigatório contato com a sociedade do entorno, as reflexões serão empreendidas na perspectiva da interculturalidade como diálogo - nem sempre pacífico, entre os conhecimentos indígenas e não-indígenas. O primeiro capítulo apresentará o povo Pataxó por meio de narrativas conflitantes, exatamente por virem de diferentes lugares de fala: a narrativa de origem do povo Pataxó contada a partir de sua própria cosmologia, a narrativa do olhar europeu expresso na Carta de Achamento de Pero Vaz de Caminha e nos relatos de viagem do Príncipe Maximiliano Wied-Neuwied (1940), e por fim, as narrativas da última grande dispersão - o fogo de 1951, massacre violento contra o povo indígena da aldeia de Barra Velha, último refúgio Pataxó. O segundo capítulo pretende ler o Projeto Político Pedagógico da Escola como narrativa do desejo de uma educação intercultural. O terceiro será dedicado à discussão das práticas leitoras vivenciadas na sala de aula, como cenas à luz do conceito de interculturalidade presente no PPP, assim como das reflexões de intelectuais indígenas e não indígenas sobre o assunto. Por fim, a última parte proporá a leitura de narrativas de tradição oral presentes nas próprias comunidades, como estratégia potente para a materialização do discurso intercultural evidenciado no projeto Pataxó de educação diferenciada.