[pt] A POLÍTICA SOB O PRINCÍPIO DO AMOR MUNDI: DIÁLOGO COM HANNAH ARENDT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: BRUNO PERES FREITAS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19567&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19567&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19567
Resumo: [pt] O pensamento político de Hannah Arendt vem emergindo, nos diversos campos do saber, como importante leitura e reflexão acerca das possibilidades da Política enquanto ação em concerto na realização do interesse comum. O amplo horizonte da teoria arendtiana indica também, pelo resgate e valorização da dimensão interpessoal da aparência, a constituição de uma ética cuja perspectiva se funda no cuidado e responsabilidade para com o mundo público, no reconhecimento de que a cidadania se realiza na presença inexorável da pluralidade humana. No conjunto da obra arendtiana sobressai a orientação de amor pelo mundo, noção esta, no entanto, ainda pouco esclarecida em seu pensamento. Neste sentido, este estudo se propõe a compreender o significado do que Arendt denomina por amor mundi. Nesta perspectiva, a investigação percorre a compreensão da Política segundo esta pensadora, na tentativa de encontrar pistas que possam levar ao sentido original deste termo. Com este objetivo, visita-se sua trajetória intelectual, aborda-se os principais temas com os quais ela opera o sentido da liberdade política e seu autêntico esforço para compreender a problemática da relação entre Filosofia e Política na tradição do pensamento. Neste itinerário, vamos descobrindo o sentido do amor enquanto um princípio inspirador que, unificando reflexão e ação, é capaz de atualizar as condições da liberdade política e, assim, do próprio mundo enquanto comunidade plural dos homens.