[pt] A PRODUÇÃO DO ESPAÇO E SEUS SUJEITOS NO COTIDIANO ESCOLAR: APONTAMENTOS E CONSIDERAÇÕES PARA UMA METODOLOGIA DE ANÁLISE DA ESCOLA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: GABRIEL BALARDINO BOGADO FARIA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56826&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56826&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.56826
Resumo: [pt] Esta tese busca analisar a produção do espaço escolar pelos sujeitos nele envolvidos expressando a ação na ordem próxima e na ordem distante procurando encontrar caminhos para transformar as relações hegemônicas ali estabelecidas. Para isso, analisa-se o espaço escolar a partir da tríade Escola (relacionada com espaço concebido), escola (relacionada com espaço percebido) e espaço escolar (relacionado com espaço vivido). A partir dessas categorias se busca pensar as espacialidades e como se dão os processos de dominação do espaço e disciplinarização dos corpos, bem como os processos de resistência a esses processos. Dessa maneira, se busca compreender as interações entre os diferentes sujeitos em ordens próximas e distantes, analisando suas estratégias e intencionalidades a partir de reportagens e de relato de experiência. Assim, categorizando-os como sujeitos hegemônicos, hegemonizados e contra-hegemônicos, se pensa as diversas tensões que ocorrem no espaço escolar e as possibilidades de ruptura nele existente. Busca-se apontar caminhos de investigação do espaço escolar que permitam compreender dinâmicas analisam o intercruzamento das trajetórias de sujeitos-corpos que trazem marcas externas a escola que se interiorizam em relações que reproduzem tensões de classe, raça, sexo e gênero, entre outras e que podem propiciar a contestação de ordens hegemônicas em busca de outras formas de fazer/ser no/do espaço escolar. A tese trazida é que o espaço escolar é produzido a partir da ação dos sujeitos numa disputa que relaciona estratégias de ação na ordem próxima e na ordem distante nas quais os agentes hegemônicos buscam controlar o cotidiano através da dominação dos espaços e disciplinarização dos corpos dentro de um projeto Ideológico capitalista. Neste processo, abrem-se, também, possibilidades de ação dos sujeitos contra-hegemônicos/hegemonizados os quais procuram horizontes que ultrapassem as atuais interações escola-sociedade.