[pt] FATORES INTRAESCOLARES E DESEMPENHO ESCOLAR: O QUE FAZ A DIFERENÇA?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: SILVANA SOARES DE ARAUJO MESQUITA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14621&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14621&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14621
Resumo: [pt] Este trabalho é parte integrante de uma dissertação de mestrado em Educação Brasileira e tem como objeto de estudo a análise dos fatores intraescolares e suas influências sobre o desempenho dos alunos. A investigação foi desenvolvida em uma escola pública do Rio de Janeiro que apresentou melhorias nos resultados escolares, a partir dos dados do IDEB (índice de desenvolvimento da Educação Básica), entre os anos de 2005 e 2007. Visando integrar os dados quantitativos, trazidos pelas estatísticas das avaliações externas (Prova Brasil), com os dados qualitativos do cotidiano da escola, se adotou como metodologia a abordagem etnográfica. O pesquisador permaneceu imerso no campo por seis meses reunindo os dados, através da observação participante, entrevistas com os diretores, coordenadores, funcionários e professores, além de desenvolver atividades nas salas de aulas com os alunos e analisar os documentos da escola. Adotou-se como referencial teórico os estudos da sociologia dos estabelecimentos escolares, a partir de Rui Canário e João Barroso, além das pesquisas sobre escolas eficazes no Brasil, Estados Unidos e Inglaterra. As análises evidenciam a predominância do efeito-institucional sobre os resultados escolares, caracterizado pela interdependência dos fatores intraescolares. No entanto, há forte influência da gestão e dos aspectos organizacionais na definição do clima escolar e, consequentemente, no bom desempenho dos alunos. Sugere-se que as políticas educacionais invistam na descentralização dos recursos, na construção da autonomia das escolas, tanto pedagógica quanto administrativa, na formação centrada na prática para os professores, na profissionalização da gestão e nas boas condições ecológicas das escolas.