[fr] EN FILMANT UNE PIÈCE : THÉÂTRE ET CINÉMA DANS L`OUVRE DE PETER BROOK
Ano de defesa: | 2004 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4978&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4978&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4978 |
Resumo: | [pt] Filmando uma peça. Teatro e cinema na obra de Peter Brook é um estudo aprofundado da obra do diretor inglês, radicado em Paris desde 1970, que dividiu sua vida entre as duas artes. A tese tem como objetivo abordar sua trajetória profissional, bem como investigar as relações entre as duas linguagens, de que forma ambas se conjugam e quais são os limites existentes entre a representação cênica e a cinematográfica. Dividida em duas partes, a primeira é dedicada às investigações teatrais: do início no teatro comercial, passando pelas influências de nomes como Grotowski, Barba, Beckett e Brecht; ao teatro experimental do Lamda Theatre, na Royal Shakespeare Company, às pesquisas empreendidas através das inúmeras viagens pela África, Afeganistão e Estados Unidos, à criação do Centre International de Créations Théâtrales (C.I.C.T), em Paris, e de sua companhia multicultural. Uma trajetória em espiral na qual o centro não cessa de se reduzir. A segunda parte da tese apresenta uma discussão teórica acerca das relações entre cinema e teatro, à qual se somam as teorias de Bazin, Bellour, Amengual, Deleuze; um estudo sobre o conceito de teatralidade e sua influência na sétima arte, bem como a pesquisa sobre o conceito de adaptação cinematográfica de dramaturgias. Ainda nessa parte, são apresentadas a filmografia do diretor, pouco conhecida no Brasil, e a análise de cinco adaptações cinematográficas de peças que foram anteriormente encenadas por Brook - Marat/Sade (1966), Rei Lear (1970), O jardim das Cerejeiras (1981), Carmen (1983) e Mahabharata (1989). Teatro e cinema - o duplo brookiano - interagem a partir de outros dois conceitos fundadores de sua obra: espaço vazio e shifting viewpoint. Na busca por uma linha da não- permanência, fugindo de um único estilo, uma única fórmula ou tendência, Brook constrói uma identidade artística singular que se inscreve na clave da diferença e da simplicidade. Entre duas artes, dois países, duas atividades diversas, sua obra busca levantar questões, suscitar dúvidas, abrindo-se a novas possibilidades de criação. |