[pt] AS CONTRADIÇÕES NAS TRAMAS DO COTIDIANO PROGRAMADO: A DEGRADAÇÃO DA VIDA E A BANALIZAÇÃO DO ESPAÇO NA CIDADE DE ITABORAÍ - RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: VICTOR HUGO CORREIA DUBA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27431&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27431&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27431
Resumo: [pt] A presente pesquisa teve a pretensão de analisar como a construção de determinadas representações contribuem para a concretização da banalização do espaço em Itaboraí – RJ, a partir do exemplo das tramas do cotidiano vivido no microcosmo das escolas do ensino fundamental. Partindo da constatação de que a tragédia produzida pela banalização do espaço nessa cidade é anterior à chegada do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro – COMPERJ, a pesquisa procurou entender como funcionam os mecanismos de perpetuação desse sistema, trazendo um modelo abstrato, não inexorável, pois se transforma a todo o momento no espaço-tempo, muitas vezes, para garantir a manutenção do poder de determinados grupos historicamente privilegiados. Nessa engrenagem política, o acúmulo histórico-cultural da sociedade representado através do patrimonialismo e somado às consequências do modo de produção capitalista, são os mecanismos fundamentais para a produção de um espaço banalizado e sua consequente degradação da vida. A pesquisa também se apoiou na teoria das representações do filósofo Henri Lefebvre para entender como os discursos e práticas, a partir do olhar do microcosmo das escolas de ensino fundamental da cidade, ao mesmo tempo reforçam e contestam essa engrenagem. Logo, a análise dos discursos na compreensão do cotidiano foi para a pesquisa o elemento mais importante para se enxergar os mecanismos da engrenagem, não encontrada somente na cidade de Itaboraí, mas também, em outras cidades brasileiras.