[pt] A COSMOPOLÍTICA DOS ANIMAIS
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32505&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32505&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32505 |
Resumo: | [pt] Esta tese tem por objetivo investigar, desde um ponto de vista filosófico, a vida política dos animais outros que humanos no contexto do Antropoceno. Entre diversas configurações, a errância, o confinamento, a experimentação e a extinção são privilegiadas como verdadeiras situações conceituais, cuja análise e problematização requerem a abordagem conjunta da filosofia com diferentes discursos, como a etologia, a biologia, a antropologia, a história e a literatura. O primeiro passo consiste em uma exploração do lugar nos animais na pólis a partir da confrontação de ideias clássicas e contemporâneas sobre política; em seguida passa-se a uma análise do zoológico tomado como modelo da política humana, oferecendo-se, como alternativa, feições possíveis de uma política animal a partir dos diversos sentidos do conceito de brincadeira; o terceiro momento examina experimentações multiespecíficas no âmbito das artes, com foco na literatura, e no de práticas científicas, observando seus diferentes modos de mundificação; finalmente, procede-se à elaboração de uma noção de extinção não tanto como um fato, mas como acontecimento, diante do qual o cultivo imaginativo de narrativas de luto e as experiências de continuidade são necessários. Por este percurso, conclui-se que, ainda que acossados por todos os lados, os animais outros que humanos vivem e oferecem possibilidades cosmopolíticas diante das quais a humanidade compreendida como exceção ontológica se evidencia como potência apolítica. |