Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Meneses, Guilherme Pinho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-13102020-172826/
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Resumo: |
Esta pesquisa buscou mapear um recente movimento impulsionado pelo uso do nixi pae (ayahuasca) e de outras medicinas da floresta nas terras indígenas kaxinawá das regiões do Rio Humaitá e do Rio Jordão, estendendo-se também a centros urbanos em diversos estados do País e do Exterior (além das terras indígenas, a observação etnográfica concentrou-se no sudeste do País, especialmente no estado de São Paulo). O uso do nixi pae pelos Huni Kuĩ (Kaxinawá), cujos rituais hoje também contam com a presença de não-indígenas (nawá) nas cidades e em suas próprias aldeias, como na ocasião dos festivais, têm deflagrado uma série de transformações nas \"tradições\" e na \"cultura\" desse povo. Ao delinear as associações entre actantes envolvidos neste movimento, em que as cosmologias de povos ameríndios, de religiões ayahuasqueiras e do movimento Nova Era são imbricadas de formas específicas, adentramos numa dimensão cosmopolítica do debate, na qual o nixi pae aparece como mediador não-humano fundamental na mobilização de redes de trocas, confrontos e alianças. |