[pt] FOTOLIVRO COMO MONTAGEM: FENÔMENOS DE JUSTAPOSIÇÃO EISENSTEINIANA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: ANA PAULA VITORIO DA COSTA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50697&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50697&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50697
Resumo: [pt] Livros particularizados pela importância e predomínio da fotografia são frequentemente definidos como livros fotográficos ou fotolivros. São fenômenos caracterizados principalmente pela maneira como relacionam as imagens fotográficas entre si e com outros sistemas de signos (texto verbal, pintura, desenho, tipografia, projeto gráfico etc.), e pela forma como exploram a materialidade do livro. Em nossa tese, a montagem é o princípio por meio do qual os livros fotográficos são construídos e estruturados. Ela consiste no principal processo que regula as relações entre as partes que compõem essas obras. Quatro importantes fotolivros brasileiros, publicados na segunda metade do século XX, são observados nesta pesquisa. São eles Viagem pelo Fantástico, de Boris Kossoy (1971); Amazônia, de Claudia Andujar & George Love (1978); São Paulo Anotações, de George Love (1982); e Silent Book, de Miguel Rio Branco (1997). Utilizamos a teoria eisensteiniana para descrever esses trabalhos e verificamos que, como um princípio, a montagem pode ser observada, em vários níveis, como reguladora das relações que estruturam os fotolivros. Cada imagem fotográfica ocorre como uma montagem e, por sua vez, participa das justaposições que acontecem nas páginas, dípticos e trípticos. As partes que definem a obra, sequenciadas, atuam umas sobre as outras obedecendo a princípios semelhantes em novas escalas. O processo ocorre sucessivamente e produz a obra como uma imagem (no sentido proposto por Eisenstein).