[en] FUNCTIONAL SYSTEMATIZATION OF THE EVALUATIVE SUFFIXES IN THE BRAZILIAN PORTUGUESE LANGUAGE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: MARIA CECILIA CARVALHO EGITO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14345&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14345&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14345
Resumo: [pt] Sistematização funcional dos sufixos avaliativos no português do Brasil investiga o emprego dos morfemas tradicionalmente conhecidos como aumentativos e diminutivos, tendo especialmente em vista seu processo de ensino-aprendizagem na área de português como segunda língua para estrangeiros (PL2E). Embora existam diversas formas de sufixos desse tipo, o trabalho optou por abordar apenas os mais produtivos, a saber, -(z)ão, -(z)aço e -(z)inho, e suas respectivas formas femininas, -(z)ona, -(z)aça e -(z)inha, uma vez que seu interesse é a língua portuguesa atualmente em uso. O principal objetivo desta dissertação é traçar uma formalização funcional de tais morfemas, tomando por base teórico-metodológica a Gramática Funcional do Discurso, recentemente arquitetada por Hengeveld (2004a e 2004b) a partir da Teoria da Gramática Funcional de Dik (1997b). Pretende-se, com isso, contribuir para uma maior eficiência do processo de ensino-aprendizagem de PL2E, bem como para uma reflexão acerca do português como língua materna que leve em conta o prisma do estrangeiro e permita, assim, estranhá-lo e compreendê-lo em todos os seus aspectos. A análise dos dados demonstra que o emprego desses sufixos extrapola o nível morfológico e mesmo o semântico, pois incide na realidade pragmática. Além disso, essa mesma análise indica que os sufixos avaliativos traduzem menos a idéia de aumento ou diminuição do que a de avaliação, o que põe em xeque a nomenclatura largamente utilizada, aumentativos e diminutivos, e ratifica a proposta de Rocha (1998), que os generaliza como sufixos avaliativos.