[pt] PARENTALIDADE TRANSCULTURAL NOS CASAIS EM VIVÊNCIA DE EXÍLIO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: CLÁUDIA REGINA DA COSTA PINNA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48741&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48741&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48741
Resumo: [pt] Em um cenário de deslocamentos contínuos por situações de violência generalizada no país de origem, encontramos sujeitos vivendo o exílio com as lembranças da terra natal, como algo deixado para trás e para sempre. Essa fissura no envelope social, que a pátria mãe deixa em seus filhos, provoca uma ferida incurável, levando a situações de desamparo, perdas e danos. Esta pesquisa apresentada em formato de dois artigos teve como objetivo investigar a parentalidade transcultural de casais em vivência de exílio, tendo o primeiro filho nascido em território brasileiro. Para alcançar os objetivos propostos foram entrevistados quatro casais, sendo três provenientes do mesmo país sul-americano e um de país africano. Cada cônjuge foi entrevistado individualmente, configurando um total de oito pessoas (n igual 8). As entrevistas foram analisadas, segundo o método de análise de conteúdo. Constatou-se que para esses casais, a primeira experiência de parentalidade representou uma criação potente de um mundo novo, fundado entre o duradouro e o efêmero, o passado e o presente, permitindo a reparação do vazio existencial ao qual o exílio os impulsionou.