Do exílio a símbolo cultural : a construção do ícone "Santa Dica" em Goiás
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado Brasil UEG Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/342 |
Resumo: | Apesar de um impacto no imaginário e na memória coletiva, ainda não existia uma pesquisa que estudasse a construção de Santa Dica como “símbolo cultural”, ou seja, a formação do discurso que fez de uma mulher simples do interior de Goiás uma “Santa”, uma líder de movimento social conhecida em todo o Brasil ou uma figura exemplar para a luta feminista. Essas imagens múltiplas são percebidas nos vários estudos acadêmicos sobre ela, pois o passado não é unífico e admite múltiplas possibilidades interpretativas, fazendo com que Santa Dica seja apresentada como uma camponesa revolucionária, uma mulher à frente de seu tempo que procura se desvencilhar de uma sociedade patriarcalista e machista ou uma líder carismática que conseguiu convencer um grupo de acólitos sobre seu caráter sagrado. Uma das perguntas importantes a ser respondida pela pesquisa é sobre como “Santa Dica”, inicialmente objeto de veneração pelas camadas mais pobres, gradativamente se tornou uma “personalidade”, chegando ao ponto de ser um símbolo cultural importante de Goiás e de ser conhecida nacionalmente nos meios cultos? Acreditamos que as diferentes imagens sobre Dica passaram pelo que se denomina de “processo de heroificação”, ou seja, a transformação de um indivíduo comum, ou até desprezado em certos momentos, num indivíduo que se torna símbolo identitário de um povo. A presente dissertação será dividida em três capítulos: Santa Dica na produção acadêmica, Santa Dica no Exílio (1926) e Santa Dica na produção cultural. |