[pt] ESCREVER SEM ESCREVER: A LITERATURA DE APROPRIAÇÃO
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26038&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26038&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26038 |
Resumo: | [pt] Em 2011, Kenneth Goldsmith, poeta, artista e professor da Universidade da Pensilvânia, lançou o livro Uncreative Writing, que poderíamos traduzir como escrita não-criativa ou escrita recriativa , para designar o processo de trabalho que resulta em obras textuais cujos textos, porém, não foram originalmente escritos por seus autores, mas sim reescritos ou transcritos a partir de fontes – sem mudanças no texto original – ou editadas e rearranjadas por meio da descontextualização e recontextualização desses textos pré-existentes. A dissertação utiliza-se desse conceito, assim como o de gênio não-original , de Marjorie Perloff, e o de pós-produção , de Nicolas Bourriaud, para analisar a figura do escritor-apropriador e as consequências, na atualidade, dos procedimentos de seleção e deslocamento no que diz respeito à questão da autoria: trata-se de verificar como tais práticas operam a quebra de fronteiras entre as posições de leitor e autor. Pretende-se investigar também de que maneira as obras selecionadas como corpus propõe formas não tradicionais de construir escrita e leitura, e suas relações com as artes plásticas e as novas ferramentas tecnológicas. |