[pt] O DIÁRIO DO QUARUP: ANTONIO CALLADO E O XINGU
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60060&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60060&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60060 |
Resumo: | [pt] O objeto central desta tese é o diário da viagem que Antonio Callado fez ao Xingu em julho de 1956, documento descoberto durante pesquisa nos arquivos do escritor na Fundação Casa de Rui Barbosa. Naquela ocasião, a serviço do jornal Correio da Manhã, Callado testemunhou pela primeira vez o quarup, ritual xinguano de homenagem aos mortos que, na década seguinte, viria a figurar como uma das imagens centrais de seu romance Quarup (1967). A partir do diário, a tese reconstitui a viagem de 1956, situando-a no quadro mais amplo da relação que Callado manteve por décadas com o Xingu, e investiga seu papel na campanha pelo Parque Indígena do Xingu, criado em 1961, marco de sua militância de toda vida em defesa dos direitos indígenas. Além disso, coteja o diário com a reportagem que ele publicou sobre o ritual e com o romance Quarup, analisando aspectos marcantes de sua obra, como as relações entre viagem e escrita e o trânsito produtivo entre jornalismo e ficção. Por fim, em um diário mantido pelo autor da tese durante viagem ao Xingu, discute impasses da representação de povos e culturas indígenas por intelectuais não indígenas. |