[en] DO POLITICIANS RESPOND TO POLITICAL PROTESTS?: EFFECTS OF THE 2013 PROTESTS IN BRAZIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: AMANDA DE ALBUQUERQUE JARDIM ROCHA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48918&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48918&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48918
Resumo: [pt] Apesar de não ser um fenômeno recente, os protestos políticos tem ocorrido mais frenquentemente em diversas democracias do mundo. Neste contexto, é importante analisar se eles de fato são um instrumento efetivo através do qual os cidadãos podem afetar variáveis políticas e garantir que suas preferências sejam refletidas no âmbito político. Neste trabalho I estudo os efeitos dos protestos que ocorreram no Brasil em junho de 2013, olhando tanto para o comportamento de eleitores e de políticos. Primeiramente, usando dados das eleições a nível municipal, eu mostro que os protestos estão associados com uma diminuição nas taxas de comparecimento e um aumento no percentual de votos de protestos (votos nulos). Além disso, os protestos afetaram a distribuição de votos: há uma correlação negativa entre votos em incumbentes e a incidência de protestos. Com respeito ao efeito nos políticos, eu foco minha análise na Câmara dos Deputados e analiso se os protestos tiveram algum efeito sobre o comportamento ds deputados federais. Usando uma abordagem de diferença-em-diferença não tradicional, eu mostro que os protestos não afetaram todas as dimensões relevantes da performance dos legisladores, como presença em plenário, alocação de emedas parlamentares e elaboração de leis. No entanto, há evidência de efeitos heterogêneos com relação a incentivos à reeleição e posição relativa na coalizão.